As glândulas endócrinas humanas
A espécie humana, como os outros vertebrados, possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio.
A hipófise ou glândula pituitária foi durante muito tempo considerada a glândula-mestra do sistema endócrino, por controlar a atividade de outros órgãos, glandulares ou não. Sabe-se, hoje, que mesmo ela fica sobre o controle do hipotálamo, uma estrutura pertencente ao sistema nervoso central, à qual a hipófise está ligada.
Esse controle é exercido pelos chamados fatores de liberação (estimulantes ou inibidores) hipotalâmicos, que regulam a síntese de hormônios hipofisários. Na região de união entre hipotálamo e hipófise, uma rica rede de vasos sanguíneos favorece a chegada dos fatores de liberação hipotalâmicos às células hipofisárias. Daí, os diversos hormônios produzidos pela hipófise caem na corrente sanguínea e são encaminhados para os diferentes locais de ação. A hipófise Do tamanho de um grão de ervilha e localizada na base do encéfalo, a hipófise possui uma porção anterior (também conhecida como adenoipófise) e outra posterior (neuroipófise), entre as quais fica uma porção média, pouco desenvolvida na espécie humana. Os hormônios da adenoipófise são conhecidos coletivamente como trofinas (do grego, trophé = nutrição), assim chamados por atuarem estimulando a atividade de outros órgãos ou glândulas. Os hormônios da porção posterior são, na verdade, produzidos pelo hipotálamo. |
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